quarta-feira, 19 de outubro de 2011

(Pré) Conceito

Não venho aqui levantar bandeiras, me opor a opiniões rijas, nem muito menos criar confusões baratas. Venho só expor o que considero como ABSURDO, todo tipo de preconceito. Sinto realmente vergonha, quando vejo que alguém não é se quer capaz de entender que existem diferenças entre as pessoas e essas "diferenças" nada mais são do que normais. Normais? É claro que sim!. Seja entre sexo, cor, tamanho, gordura ou magreza. Possuímos pontos que DIVERGEM um do outro, mas acima disso possuímos uma razão que pode CONVERSAR livremente entre as diferenças. Por que eu tenho que julgar errado ou coisa do inferno ou coisa feia, quando uma pessoa diz que sente prazer com o mesmo sexo ou com dois, três.. com mil?. O prazer é dela, o tesão é dela, a felicidade e direito a escolha também!. Por que eu tenho sempre que ter uma piadinha pronta quando passa aquela menina de 20 quilos acima do peso? Será que ela tem uma plaquinha, assinada e autenticada dizendo: Olhem sou gorda! Riam de mim!. Será?. Será que terei sempre que achar, que o neguinho de cabelo sarará que entra no ônibus vai puxar um projeto de faca e pedir o meu celular em assalto?. Será que eu esqueço que minha sociedade arrancou milhares de seus antepassados negros de suas nacionalidades e os jogou num navio para serem vendidos e tratados como coisas aqui no nosso país?. Será que eu terei sempre que achar tudo correto, magro, bonito, conveniente e reluzente em nossa sociedade para ser bem aceito entre as tribos e panacas? Sinceramente, repondo bem tranquilo: NÃO! Não preciso e nem tenho a menor vontade em ser mais um alienado que vai balançando a cabeça pra tudo e deixando de se impor e verdadeiramente ser um cidadão afim de mudar essa sociedade (bagaça) atual. Rebele-se! Faça a diferença! Humanize-se!

Vamos Viver!

"E o povo negro entendeu que o grande vencedor.
Se ergue além da dor."
(Milagre do Povo - Caetano)
"Qual é a cor do amor?"
(Só se for a dois - Cazuza)
"Preciosa - Uma história de esperança"

Forte Abraço,
Diogo G. Brandão.

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